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16/04/2021 - 18h14Inaugurada biblioteca na Apac Feminina de BHEspaço faz parte do Projeto Caminhos e Contos, idealizado pelo 2º vice-presidente do TJMG, desembargador Tiago Pinto.

Detentas encontram na literatura um novo caminho rumo à recuperação (Foto: Divulgação/TJMG) O 2º vice-presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e superintendente da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), desembargador Tiago Pinto, inaugurou hoje o “Cantinho dos Livros”, uma biblioteca voltada para as recuperandas do regime fechado da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) Feminina de Belo Horizonte. O espaço faz parte do projeto “Caminhos e Contos – A Ressocialização pela Palavra”, idealizado pelo próprio desembargador Tiago Pinto, que tem como principal objetivo a recuperação dos detentos das Apacs mineiras com a ajuda da literatura. O desembargador Tiago Pinto abriu o evento, que ocorreu de forma remota por causa da pandemia da Covid-19. “Duas coisas são muito importantes nas nossas vidas: a música e a literatura. Os livros são nossos amigos, nossos confidentes. Então, estamos inaugurando hoje uma porta aberta para os sonhos, para a liberdade inpidual”, ressaltou o desembargador. “Fico encantado com o envolvimento de todos no projeto e peço às recuperandas da Apac Feminina de BH que cuidem desta biblioteca como se fosse mais um amigo que chegou para ajuda-las”, acrescentou o desembargador na abertura do evento. Sensibilidade O coordenador geral do Programa Novos Rumos do TJMG, desembargador Antônio Armando dos Anjos, ressaltou a importância não apenas da nova biblioteca, mas principalmente do projeto “Caminhos e Contos”, implementado ano passado na Apac Feminina de BH. “É um projeto sensível e só foi possível com muito carinho. Fiquei comovido com tudo e tenho certeza que as recuperandas também vão se comover e principalmente se envolver com a literatura”, prevê o coordenador do Programa Novos Rumos, braço do TJMG na área de execução penal, com ações em favor da humanização no cumprimento das penas privativas de liberdade, da reinserção e justiça social. O presidente da Apac Feminina de Belo Horizonte, Marcelo Costa, lamentou que a inauguração do novo espaço literário tenha ocorrido remotamente por causa da pandemia da Covid-19. Contudo, ele fez questão de saudar todas as recuperandas que acompanharam o evento em uma sala especial na Apac Feminina. “Incentivar a cultura dentro de um presídio é o claro sinal que realmente acreditamos na recuperação das pessoas. E a Apac é um local especial, que transforma não apenas os recuperandos, mas a todos que estão envolvidos no seu dia-a-dia. Tenho certeza que a nova biblioteca será um sucesso”, garantiu o presidente. Recém vacinado contra a Covid-19, o presidente Marcelo Costa garante que, assim que possível, estará novamente ao lado das recuperandas da Apac Feminina, como fazia rotineiramente. “Sinto falta dos almoços que tinha com todas elas, minhas amigas, mas em breve estarei de volta”, prometeu o presidente. Evento foi realizado remotamente e aberto pelo desembargador Tiago Pinto (Foto: Divulgação/TJMG) Doações A pesquisadora, contadora de histórias, servidora aposentada do TJMG e coordenadora do Projeto Caminhos e Contos, Rosana de Mont’Alverne, lembrou de quando a ideia foi concebida em julho do ano passado e como ganhou espaço em tão pouco tempo. “Temos caminhos a trilhar, que fazem parte das nossas escolhas, e os contos são as histórias que cada um de nós está criando e as histórias de todos os tempos e de todos os povos. E esse programa tem como lema a ressocialização por meio das palavras, das histórias”, comentou a coordenadora. Especialista em Arte e Educação pela PUC Minas e mestre em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Rosana de Mont’Alverne Neto é contadora de histórias desde 1995, escritora, tradutora e editora de literatura infantil e juvenil e do Instituto Cultural Aletria. A nova biblioteca conta com centenas de livros que abordam temas variados e que foram doados por magistrados e servidores do TJMG, empresas privadas e até por outras Apacs que tinham exemplares repetidos. Atualmente a Apac Feminina abriga 69 mulheres que cumprem penas no regime fechado. A unidade tem capacidade para abrigar até 90 recuperandas. O projeto O Projeto Caminhos e Contos foi implantado na Apac Feminina de Belo Horizonte, com o objetivo de contribuir para a ressocialização das recuperandas, incentivando o contato com as histórias tradicionais da literatura oral e escrita. O projeto ainda oferece a oportunidade das presas participarem de duas oficinas semanais de formação de contadores de histórias. As oficinas, por causa da pandemia, estão ocorrendo de forma remota desde o início do ano, mas contam com total adesão das recuperandas. Também participaram do evento, a diretora-executiva de desenvolvimento de pessoas da Ejef, Thelma Regina Cardoso; o assessor da 2ª Vice-Presidência, Washington Luiz da Silva; a psicóloga Marília Miranda de Almeida, coordenadora do Núcleo de Desenvolvimento de Competências Humano-Sociais (Nudhs); a maestrina do Coral do TJMG, Luciene Villani, os servidores Paulo Cupaiolo, Fernando Rosa e Valéria Vianna, além de equipes de apoio técnico.
16/04/2021 (00:00)
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