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Moraes prorroga inquérito que apura se Bolsonaro interferiu na PF e dá 5 dias para PGR opinar sobre depoimento

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou nesta sexta-feira (27) por 60 dias o inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal. No mesmo despacho, Moraes, relator do inquérito, determinou que a Procuradoria Geral da República (PGR) se manifeste em até cinco dias sobre a necessidade de depoimento de Bolsonaro. Nesta quinta (26), o presidente desistiu de depor. Após o parecer da PGR, Moraes deve decidir se atende à dispensa do depoimento e se manda o inquérito para a Polícia Federal concluir as investigações. O inquérito foi aberto em abril após o ex-ministro da Justiça Sergio Moro ter acusado Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal ao demitir o então diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, com o objetivo de proteger familiares e aliados de investigações. Desde o início das investigações, Bolsonaro nega ter interferido na Polícia Federal. Depoimento de Bolsonaro O depoimento de Bolsonaro é uma das últimas ações da PF no caso. Em junho, a Polícia Federal enviou um ofício ao STF no qual informou ao tribunal que precisa ouvir o presidente, mas a ausência de uma norma sobre o formato do depoimento provocou um impasse, e Bolsonaro ainda não foi ouvido. Antigo relator do inquérito, o ministro Celso de Mello, que se aposentou em outubro, determinou que o depoimento fosse presencial. A Advocacia-Geral da União (AGU), então, recorreu por entender que o presidente tem direito de depor por escrito. O caso começou a ser julgado pelo plenário do STF com o voto de Celso, mas não tinha data para ser retomado. Nesta semana, a AGU informou que o presidente desistiu de prestar o depoimento. No documento enviado ao STF, o governo informou o desejo de "declinar do meio de defesa que lhe foi oportunizado unicamente por meio presencial no referido despacho". A AGU disse ainda que "roga pronto encaminhamento dos autos à Polícia Federal para elaboração de relatório final a ser submetido, ato contínuo, ainda dentro da prorrogação em curso, ao Ministério Público Federal”. Reunião ministerial Sergio Moro cita como exemplo da tentativa de Bolsonaro de interferir na PF a reunião ministerial de 22 de abril deste ano. Na ocasião, Bolsonaro disse: "Eu não vou esperar foder a minha família toda, de sacanagem, ou amigo meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence à estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele! Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro! E ponto final! Não estamos aqui para brincadeira". Segundo Moro, ao se referir à "segurança", Bolsonaro se referia à Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Bolsonaro, por sua vez, afirma que se referiu à sua segurança pessoal, cuja responsabilidade é do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Análise Ouça o episódio do podcast O Assunto sobre as acusações de Moro contra Bolsonaro: ACUSAÇÕES DE MORO CONTRA BOLSONARO Bolsonaro surpreende Moro ao exonerar Valeixo do comando da PF Moro anuncia demissão do Ministério da Justiça Leia a íntegra do pronunciamento em que Moro anuncia saída Moro diz que Bolsonaro tentou intervir na Polícia Federal PGR diz que tem dever de apurar eventuais ilícitos Celso de Mello autoriza inquérito no STF para apurar declarações de Moro Em Curitiba, Moro presta depoimento de mais de 8 horas na PF Moro diz que Bolsonaro pediu comando da PF do Rio Moro entrega vídeo de reunião ministerial com Bolsonaro à PF Moro exibe troca de mensagens em que Bolsonaro cobra mudança no comando da PF Bolsonaro não responde sobre acusação de Moro Moro, procuradores e advogado da União acompanham exibição de vídeo Bolsonaro usou palavrões e fez ameaças de demissão, dizem fontes que viram vídeo Defesa de Moro pede ao STF pulgação integral de vídeo Bolsonaro nega ter falado de Polícia Federal em reunião
27/11/2020 (00:00)
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