23/07/2021 -
14h13A 1ª Vara Cível de Montes Claros virtualiza todo o seu acervo físicoPlanilha de controle foi adotada para otimizar a virtualização
Equipe da 1ª Vara Cível da Comarca de Montes Claros virtualizou todo o acervo físico de processos (Foto: Divulgação/TJMG)
A 1ª Vara Cível da Comarca de Montes Claros concluiu a virtualização de processos físicos de seu acervo. Entre 31 de agosto de 2020 a 31 de maio de 2021 foram virtualizados 741 processos.
A juíza Cibele Maria Lopes disse que o resultado alcançado deve-se ao empenho de todos. “Toda a equipe entendeu por bem realizar os trabalhos de virtualização sem, contudo, paralisar o andamento dos processos eletrônicos, evitando, assim, prejuízo aos jurisdicionados e aos operadores do Direito que tanto clamam por uma resposta rápida ao andamento processual”.
A eliminação e virtualização dos processos físicos, na opinião de toda equipe, melhorou em muito a celeridade dos processos. “Facilitou o acesso aos autos. Em tempos de pandemia, os trabalhos de virtualização contribuíram muito com a diminuição da presença de partes e procuradores no balcão de atendimento da Secretaria, o que proporcionou maior segurança aos servidores”, destacou a gerente de Secretaria, Rosiney Mendes Ferreira Gomes.
Planilhas
Em Montes Claros, a direção do Foro adotou duas formas de controle de produtividade. Uma avalia o trabalho dos colaboradores. A outra, a partir de um grupo criado no whatsapp, com participação dos gerentes e contadores judiciais, pulga internamente uma planilha diária com os números de virtualização e digitalização dos processos por dia.
O diretor do Foro da Comarca, juiz Evandro Cangussu, afirmou que, nesse grupo de mensagens, há também a troca de experiências e propostas de ajustes, quando necessário. Essas planilhas apresentam o total do acervo físico, quantos desses processos são virtualizados por dia e inseridos no Processo Judicial eletrônico (PJe).
O trabalho desenvolvido em Montes Claros integra o Projeto de Virtualização de Processos, que é uma das iniciativas do Programa Justiça Eficiente (Projef), da atual gestão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A iniciativa consiste na digitalização dos processos físicos no âmbito da Justiça de primeira instância, transformando-os em eletrônicos. Foi, também, uma forma de viabilizar a continuação da prestação jurisdicional remotamente, durante a pandemia.