03/12/2019 -
19h28Itajubá implanta Desdobramento do Planejamento EstratégicoDiagnóstico, metas, plano de ação e acompanhamento da execução são os pilares da metodologia
Equipe da Comarca de Itajubá se mostra confiante na metodologia, depois do treinamento pelo Nuplan
O Desdobramento do Planejamento Estratégico (DPE) leva para o contexto das unidades judiciárias de primeiro grau a estratégia do planejamento do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), para que magistrados e servidores possam, ao conhecer melhor suas atividades, por meio de um diagnóstico, estabelecer metas, criar o plano de ação e acompanhá-lo.
Para realizar esse trabalho de gestão, Itajubá recebeu, de 25 a 28/11, a equipe do Núcleo de Suporte ao Planejamento e à Gestão da Primeira Instância (Nuplan). A apresentação da metodologia foi feita pelo juiz auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça, Guilherme Sadi, e pela coordenadora do Nuplan, Maria Daniela Ferreira, a todos os juízes, assessores e gerentes de secretaria.
Para a juíza da 2ª Vara Cível, Letícia Drumond, a existência de uma metodologia e sua apreensão é extremamente importante. “Normalmente trabalhamos de acordo com a experiência de cada um. Todo o estudo, com detalhes das características da comarca e o plano que faremos passam por métodos científicos”, comentou.
Segundo a juíza, a equipe se sente confiante e aposta nesse método de trabalho. Letícia Drumond agradeceu a todos os envolvidos e disse ser muito enriquecedor o compartilhamento de informações.
A juíza conheceu o trabalho em um encontro realizado pela Corregedoria e ficou muito interessada em trabalhar com gestão de pessoas e processos. Ela levou a informação aos colegas, que também aderiram à ideia de implementar o DPE na comarca. O trabalho começoou após o pedido dos juízes à Corregedoria.
A juíza da 3ª Vara Cível, Luciene Cristina Maraffi, também afirmou que aprender mais sobre gestão é enriquecedor e que a equipe está bastante empenhada em obter resultados.
Ciclo de gestão
A coordenadora Maria Daniela Ferreira, junto com a equipe do Nuplan, auxiliou magistrados e servidores na conclusão do estudo de caso do diagnóstico e na elaboração das metas da unidade.
“O DPE consiste em uma metodologia da ciência da administração totalmente voltada para o planejamento e gestão de unidades judiciárias e sua implementação objetiva promover a profissionalização e a melhoria da prestação jurisdicional à sociedade”, explicou a coordenadora.
São quatro as etapas do desdobramento. A primeira é o diagnóstico da unidade judiciária, por meio de um formulário de estudo de caso. A partir dos problemas levantados são estabelecidas metas, que devem ser registradas em uma portaria editada pelo juiz da comarca e submetida à apreciação da Corregedoria.
Na terceira etapa é criado um plano de ação, para que se alcancem as metas estabelecidas. Por fim, há o acompanhamento permanente da execução. No final dessa última etapa, o juiz afere o resultado alcançado com a implementação do planejamento em sua unidade.
“Cumprindo as quatro etapas, a unidade judiciária terá implantado todo o primeiro ciclo de gestão, nos termos da Resolução 827/2016 e os juízes e servidores estarão aptos a promover a melhoria contínua dos serviços prestados à sociedade”, concluiu a coordenadora.